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A espiritualidade como força diante da crise climáticaBy Estefanía Muriel for Ruta Pantera on 10/15/2025 9:24:56 AM |
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| A espiritualidade como força diante da crise climática Quando Rainn Wilson aceitou o convite para refletir sobre as mudanças climáticas, ele não as abordou como um problema meramente técnico ou político: ele as entendeu como uma questão de profundidade interior. Em sua conversa com o The New York Times , o ator reconhece que as mudanças climáticas "não são apenas um problema ambiental, são um problema espiritual". Essa declaração serve como um chamado urgente: se não mudarmos nossa maneira de nos relacionar com o mundo natural, o colapso será mais profundo do que apenas físico. Wilson enfatiza que muitas respostas convencionais às mudanças climáticas — políticas, tecnológicas, econômicas — negligenciaram essa conexão perdida entre a humanidade e a natureza. Em sua opinião, recuperar a espiritualidade requer o reconhecimento da "sacralidade do planeta", uma transformação interna que poderia legitimar — e fortalecer — a ação externa. Segundo ele, "a mesma fé que nos impele a amar nossos semelhantes pode ser estendida a todos os outros seres vivos, ao solo, à água, ao ar". Esta não é uma posição abstrata. Wilson nos convida a revisitar práticas como meditação, contemplação e gratidão pelo mundo natural como ferramentas para cultivar uma nova ética ecológica. Mas ele também enfatiza o risco: "Se não incorporarmos essa dimensão, continuaremos a repetir políticas que falham porque operam como se o planeta fosse uma máquina", alerta. | ||||
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Rumo a uma convergência de acções internas e externas O ator evoca exemplos concretos. Ele aponta que alguns movimentos climáticos adotam posições rígidas e polarizadas que acabam deslegitimando a causa entre públicos diversos. Em contraste, Wilson acredita que, quando alguém se abre para a espiritualidade ecológica, emerge uma forma de compromisso mais profunda e sustentável. "Não podemos esperar sacrifício se não houver um sentimento de admiração nos impulsionando", afirma com convicção. Wilson também alerta sobre o papel da liderança moral. Em sua opinião, figuras públicas e ativistas devem oferecer mais do que figuras apocalípticas: devem convidar a um reencantamento do mundo. Só assim, propõe ele, as soluções políticas e tecnológicas poderão ser sustentadas ao longo do tempo. "A maneira como nos amamos e nos conectamos com a Terra será a medida do nosso sucesso", afirma. Essa abordagem não anula o papel da ciência ou das políticas de mitigação e adaptação, mas propõe que sua implementação seja acompanhada por uma profunda mudança cultural. Na era dos tufões, ondas de calor extremas e secas, Wilson sugere que as inovações técnicas por si só não serão suficientes: precisamos também de um despertar moral. Em sua reflexão final, o ator nos convida a reconhecer uma verdade essencial: a mudança climática é um sintoma de uma doença espiritual. Ao resgatarmos nossa admiração pela vida, ao resgatarmos os sentidos de cuidado e interdependência, talvez possamos construir uma resposta que transcenda o urgente e busque o transformador. E nesse território — entre o exterior e o interior — reside, para Wilson, a possibilidade verdadeiramente duradoura de curar o planeta e a nós mesmos. | |||
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